quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Giro de Notícias - Paralimpíadas Londres 2012

Revezamento 4x100m T11/T13 é desclassificado e fica fora da final


O tempo de 43s60 teria sido suficiente para garantir o Brasil na final do revezamento 4x100m T11/T13 das Paralimpíadas de Londres. Depois de cruzar a linha de chegada na segunda posição de sua bateria, atrás da China (43s31), os brasileiros precisariam torcer contra os adversários da terceira eliminatória para conseguirem a vaga. Mas nem houve a necessidade. As letras DQ ao lado da bandeira brasileira indicava que a equipe havia sido desclassificada da prova.
De acordo com as informações do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), a desclassificação aconteceu por falha na passagem do bastão. A equipe brasileira foi formada por Felipe Gomes e Laércio Martins; André Andrade; Daniel Mendes e Heitor Sales; e Lucas Prado e Justino Santos.

Ouro em Pequim, Andre Brasil perde fôlego e fica fora do pódio nos 400m

 


Na manhã de quarta-feira, Andre Brasil se poupou. Desacelerou as braçadas e nadou para o gasto nas eliminatórias dos 400m livre S10. À tarde, era hora de usar os músculos sem descanso em busca de sua quinta medalha nas Paralimpíadas de Londres. Em quatro minutos, o começo promissor se transformou em decepção. O brasileiro abriu a prova em ritmo forte, mas perdeu fôlego na segunda metade, foi ultrapassado pelos adversários e ficou fora do pódio. Em quarto lugar com o tempo de 4m11s23, Andre ainda viu o americano Ian Silverman "roubar" seu recorde paralímpico ao conquistar o ouro com 4m04s91.
O "homem de prata" dos Estados Unidos arrancou o ouro e não conseguiu conter o choro. Ainda dentro da piscina, emocionou-se e comemorou muito o feito no Centro Aquático.
A prata ficou com o canadense Benoit Huot (4m06s58), e o bronze acabou nas mãos do britânico Robert Welbourn (4m08s18). Andre Brasil, bicampeão mundial na prova, tinha conquistado o recorde paralímpico em Pequim, quando ganhou o ouro. Desta vez, não conseguiu manter o ritmo e viu a marca passar para as mãos do americano. O recorde mundial continua sendo do canadense Philippe Gagnon, com 4m04s20 cravados em 2001.
Ian Silverman tomou a dianteira na metade da prova, que vinha sendo liderada por Andre. O brasileiro ainda conseguia manter um bom ritmo, mas na altura dos 300m já tinha perdido as posições. O brasileiro lutava por sua quinta medalha em Londres. Até agora foram dois ouros e duas pratas.
Duas provas depois, outro brasileiro caiu na água do Centro Aquático. Adriano Lima, que avançou à final dos 100m peito SB5 com o sétimo melhor tempo, não conseguiu nadar no ritmo dos favoritos. O brasileiro até começou bem a prova, mas repetiu as prévias e chegou em sétimo, com o tempo de 1m43s88. O ouro ficou com o sul-coreano Woo-Geun Lim (1m34s06), e o pódio se completou com a prata do alemão Niels Grunenberg (1m34s98) e o bronze do mexicano Pedro Rangel (1m36s85).

Seleção masculina perde da Rússia e é eliminada nas quartas do vôlei



Enfrentando os atuais medalhistas de bronze, a seleção brasileira masculina de vôlei sentado fez um jogo duro pelas quartas de final das Paralimpíadas de Londres. Venceu o primeiro set, levou a virada, se recuperou e forçou o tie-break. Mas, no quinto set, o Brasil não foi páreo para a força da Rússia. Dominando a parcial decisiva, os russos venceram por 3 sets a 2 (18/25, 25/15, 25/15, 19/25 e 15/8) e avançaram para as semifinais, eliminando o time brasileiro.
O russo Alexander Savichev foi a grande dor de cabeça para o Brasil, marcando 25 pontos, nove deles em saques. Viktor Milenin fez mais 20 pontos para a Rússia. Do lado brasileiro, Anderson Silva fez 16 pontos, e Giba marcou 15.
O Brasil ainda não terminou sua participação em Londres. Até sábado ocorre a disputa da quinta até a oitava colocação, e a seleção brasileira tenta melhorar o sexto lugar obtido em Pequim 2008.


Independente dos resultados, creio que o objetivo já foi alcançado!!! Só o fato desses super atletas paraolímpicos estarem em Londres, já é uma GRANDE vitória!!! Através de seus desempenhos, conseguiram que o mundo e o Brasil olhassem para eles, com todo o carinho, conseguindo ou não medalhas!!! Que no regresso desses heróis a nossa pátria, inicie-se uma nova caminhada rumo ao RIO 2016, e que novos atletas surjam, novos investimentos financeiros, técnicos e táticos sejam aplicados verdadeiramente na intenção de dar uma nova guinada no paradesporto brasileiro e que esses exemplos de vida sejam ovacionados pela população e reconhecidos em todos os sentidos pelas esferas governamentais!!! Pois a parte deles, eles já fizeram, coloriram Londres de verde e amarelo!!!

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