Quatro brasileiras dançaram nos oito minutos finais da cerimônia de encerramento dos Jogos de Londres
Deficientes visuais, as quatro bailarinas brasileiras que se apresentaram na cerimônia de encerramento das Paralimpíadas de Londres, no último domingo, aprenderam a coreografia que foi dançada através do tato.
Os passos não são a única dificuldade enfrentada pelas dançarinas. Reproduzir a sutil gesticulação exigida pelo balet também é um desafio.
- O braço tem que ter uma leveza que eu nunca vi como era. É muito, muito difícil de adquirir - revela Mariana Guimarães.
As bailarinas se guiam pelos comando de voz, palmas, e estalos de dedos da professora Fernanda Bianchini. Duas delas nasceram cegas, as outras perderam a visão durante a infância.
- Eu entrei em depressão. Comecei a usar a bengala, o que é muito difícil para qualquer adolescente. O balet entrou na minha vida justamente neste momento - conta Gisele Dantas.
Há 16 anos, o método de ensinar balet para meninas com deficiência visual vem sendo aprimorado por Fernanda, que também é diretora da Associação de Balet para Cegos.
- Na minha primeira aula, fui ensinar um passo. Para ficar mais fácil, eu sugeri que elas imaginassem estar saltando dentro de um balde. Uma delas me perguntou o que era um balde. Nesse momento, eu percebi que precisava entrar no mundo dos deficientes visuais, entender as suas limitações, para depois apresentar o mundo da dança a eles - lembra Fernanda.
O Brasil tem 90 bailarinas com deficiência visual. No entanto, apenas o quarteto formado por Mariana, Gisele, Geiza e Aldenice terá o privilégio de se apresentar para 80 mil pessoas em Londres.
A festa brasileira, na qual o Rio de Janeiro recebeu a bandeira paralímpica, teve oito minutos de duração e também contou com shows do grupo Paralamas do Sucesso e do cantor Carlinhos Brown.
Deficientes visuais, as quatro bailarinas brasileiras que se apresentaram na cerimônia de encerramento das Paralimpíadas de Londres, no último domingo, aprenderam a coreografia que foi dançada através do tato.
Os passos não são a única dificuldade enfrentada pelas dançarinas. Reproduzir a sutil gesticulação exigida pelo balet também é um desafio.
- O braço tem que ter uma leveza que eu nunca vi como era. É muito, muito difícil de adquirir - revela Mariana Guimarães.
As bailarinas se guiam pelos comando de voz, palmas, e estalos de dedos da professora Fernanda Bianchini. Duas delas nasceram cegas, as outras perderam a visão durante a infância.
- Eu entrei em depressão. Comecei a usar a bengala, o que é muito difícil para qualquer adolescente. O balet entrou na minha vida justamente neste momento - conta Gisele Dantas.
Há 16 anos, o método de ensinar balet para meninas com deficiência visual vem sendo aprimorado por Fernanda, que também é diretora da Associação de Balet para Cegos.
- Na minha primeira aula, fui ensinar um passo. Para ficar mais fácil, eu sugeri que elas imaginassem estar saltando dentro de um balde. Uma delas me perguntou o que era um balde. Nesse momento, eu percebi que precisava entrar no mundo dos deficientes visuais, entender as suas limitações, para depois apresentar o mundo da dança a eles - lembra Fernanda.
O Brasil tem 90 bailarinas com deficiência visual. No entanto, apenas o quarteto formado por Mariana, Gisele, Geiza e Aldenice terá o privilégio de se apresentar para 80 mil pessoas em Londres.
A festa brasileira, na qual o Rio de Janeiro recebeu a bandeira paralímpica, teve oito minutos de duração e também contou com shows do grupo Paralamas do Sucesso e do cantor Carlinhos Brown.
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