Lucas Prado e Felipe Gomes não conseguem superar Lei Xue em Londres
A largada custou caro. Em uma prova que dura pouco mais de 11 segundos, qualquer passada em falso pode significar a perda do ouro. Foi assim para o Brasil no sábado, na final dos 100m rasos T11 das Paralimpíadas de Londres. Felipe Gomes demorou um pouco para sair do bloco, Lucas Prado não conseguiu a potência necessária nas primeiras passadas, e o chinês Lei Xue disparou rumo ao ouro, com o tempo de 11s17. Lucas ficou com a prata (11s25), e Felipe levou o bronze (11s27).
A prova teve apenas quatro concorrentes, cada um com seu atleta-guia. A quarta colocação ficou com o angolano José Sayovo Armando, que completou em 11s36
- Não deu para mim. Queria o ouro, mas a prata veio e está bom também. A minha lesão na posterior da coxa direita me incomodou bastante, poderia ter ido melhor. Foi sacrificante disputar semifinal e final no mesmo dia, minha perna endureceu no fim. Agora é pensar em me recuperar totalmente para correr o Mundial e a Rio 2016 - avisou Lucas, que, assim como Felipe, é atleta do Instituto Superar.
Lucas Prado tem agora duas pratas - já tinha conquistado a medalha nos 400m T11. Felipe Gomes já tinha levado o ouro nos 200m e agora tem duas medalhas em Londres.
- Minha atuação aqui foi melhor do que eu esperava. Pensei que ganharia uma medalha e vieram duas, um ouro e um bronze. Achei que conseguiria o ouro nos 100m e acabou acontecendo nos 200m. Estou feliz demais de ter competido aqui depois de ter ficado fora de Pequim por conta de uma lesão ainda na aclimatação - afirmou Felipe.
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