Brasileiro ganha o ouro nos 50m borboleta, quebra o recorde mundial e atinge a incrível marca de 14 pódios em apenas duas edições dos Jogos
Na quinta-feira, Daniel Dias já tinha sa igualado a Clodoaldo Silva e Ádria Santos como maior medalhista paralímpico do Brasil. Na sexta, ele declarou sua independência. Na final dos 50m borboleta S5 em Londres, ganhou o ouro, quebrou o recorde mundial com 34s15 e chegou à impressionante marca de 14 pódios em apenas duas Paralimpíadas. A prata ficou com o americano Roy Perkins (34s57), e o bronze com o chinês Junquan He.
No pódio, o brasileiro mais uma vez abriu o sorriso, mesmo em cena tão rotineira. Era sua quinta vez no degrau mais alto dos Jogos de Londres. Foi o nono ouro paralímpico de Daniel, que em Pequim foi campeão quatro vezes e ganhou ainda quatro pratas e um bronze. Nesta sexta, como de hábito, chamou o americano e o chinês para a foto do pódio e esbanjou simpatia ao mostrar a medalha para a platéia no Centro Aquático inglês.
Agora Daniel deixa para trás os 13 pódios do nadador Clodoaldo Silva e de Ádria Santos, do atletismo, que antes de Londres eram os maiores medalhistas paralímpicos do país. E o trabalho ainda não chegou ao fim: o paulista de Campinas ainda disputa os 100m livre S5 e o revezamento 4x100m medley neste sábado. Ádria não compete mais, mas Clodoaldo terá a chance de ganhar mais uma medalha, nos 100m, quando nadará ao lado de Daniel.
Até agora, Daniel só conhece uma cor de medalha em Londres. Nas cinco vezes que subiu no pódio, acumulou ouros nos 100m peito SB4, nos 50m livre S5, nos 50m costas S5, nos 200m livre S5, e agora nos 50m borboleta S5. Clodoaldo, que ainda não conquistou medalha em Londres, ganhou uma prata e um bronze em Pequim. Seu auge foi nos Jogos de Atenas 2004, com seis ouros e uma prata.
Ádria, que parou de competir em Pequim, começou a construir sua coleção de medalhas em Seul 1988. Ao longo de seis Paralimpíadas, subiu ao pódio nos 100m, 200m e 400m rasos, incluindo quatro ouros.
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