A Prefeitura de Porto Alegre apresentou nesta quarta-feira (12) o protótipo do novo tipo de táxi adaptado para cadeirantes. Os veículos devem começar a circular em 2013, conduzidos por 85 novos taxistas permissionados que engrossarão a frota de 3.925 táxis da cidade.
Os veículos serão utilitários, com capacidade para até cinco pessoas, reduzida para quatro quando utilizados por cadeirante. Eles serão adaptados com um elevador elétrico operado por controle remoto e que suporta uma carga de até 485 quilos. A preço da corrida será o mesmo dos táxis comuns.
"Mesmo adaptados, a tarifa será a mesma dos táxis comuns. Nosso objetivo é ampliar cada vez mais a acessibilidade no transporte público da cidade.", afirma Vanderlei Cappellari, diretor-presidente da EPTC.
A utilização do novo modelo aguarda a aprovação de uma lei municipal com normas da licitação de concessão de serviço público, o que deve ocorrer até o fim deste mês.
Da população total de Porto Alegre (aproximadamente 1,4 milhão de pessoas), 23% possui algum tipo de deficiência total de visão, total de audição, grave de locomoção ou mental/intelectual.
O número estimado de pessoas com mobilidade reduzida (com alto grau de dificuldade, que utilize andador, muletas ou cadeira de rodas) é 23 mil, cerca de 1,67% dos habitantes, conforme o coordenador da Área de Acessibilidade da Seacis (Secretaria Especial de Acessibilidade e Inclusão Social), João Boaventura Nicodemo de Toledo.
Atualmente, Porto Alegre conta com três veículos do tipo furgão que atendem num radiotáxi para cadeirantes com serviços agendados. Além disso, dos 1.672 ônibus, 53% (886 coletivos) são adaptados com elevadores ou rampas para cadeirantes.
Conforme legislação municipal, todos os novos ônibus a entrarem na frota devem ser adaptados. Já dos 403 táxis lotações (micro-ônibus com tarifa superior ao do ônibus convencional), 136 podem levar cadeirantes.
Que os nossos governantes possam tomar essa atitude da Prefeitura de Porto Alegre e abrir mais esse leque para os cadeirantes se locomoverem, facilitando seu translado por todas as regiões das cidades, sem sofrerem tanto com a precariedade do transporte público brasileiro! Parabéns à iniciativa de Porto Alegre.
Pelo que eu me lembre, as Kombis anteriormente usadas no serviço de radiotáxi para deficientes cobravam 50% acima da tarifa de um táxi convencional.
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