quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Esporte Paraolímpico

História do Esporte Paraolímpico


Com o fim da 2ª Guerra Mundial, o grande número de combatentes que sofreu graves lesões corporais tomou conta dos países europeus que participaram do conflito. Essa nova realidade influenciou o início de um trabalho de reabilitação médica e social de veteranos de guerra. São essas as raízes dos esportes paraolímpicos, que por meio da prática de atividade esportiva, é possível restabelecer a saúde física e mental do indivíduo.
No Brasil, o esporte paraolímpico começou a ser praticado pelo cadeirante Robson Sampaio de Almeida, em parceria com seu amigo Aldo Miccolis. Os dois fundaram o Clube do Otimismo no Rio de Janeiro, e meses depois, Sérgio Seraphin Del Grande fundou o Clube dos Paraplégicos de São Paulo. Almeida e Del Grande, depois de tratarem-se em hospitais norte-americanos e presenciarem pessoas em cadeira de rodas praticando esporte, trouxeram a idéia para o Brasil.
Hoje, são 20 modalidades esportivas destinadas a deficientes físicos do sexo masculino e feminino. Para competições do Circuito Loterias Caixa, a idade mínima do atleta é de 14 anos e não há idade máxima. Para as Paraolimpíadas Escolares, a idade mínima é de 12 anos e a máxima é de 21 anos. Existe uma classificação funcional para todas as modalidades e os atletas são classificados em cada modalidade de acordo com seu comprometimento físico-motor.
Para cada tipo de deficiência, existem modalidades possíveis, como é o caso de pessoas com deficiência visual, que podem praticar futebol, goalball ou judô. As deficiências aceitas nos esportes paraolímpicos vão desde paralisia cerebral, amputação de algum membro do corpo até a cegueira completa. A única exceção é para deficientes auditivos, que participam de atividades esportivas convencionais. A única modalidade em que os atletas são categorizados por peso corporal é no halterofilismo convencional.


Concluindo ....
O Esporte Paraolímpico deve ser muito estimulado e incentivado por todos nós, independente de sermos Educadores Físicos ou termos ligações diretas com esses super atletas, como salientado anteriormente, eles já são heróis pelo simples fato de tentarem ou iniciarem uma atividade física! Com tantos argumentos contra, além do enorme preconceito, eles demonstram que a diferença entre o possível e o impossível está na vontade humana, e é com estes exemplos de superação que devemos dar todo o nosso apoio e respeito a estes atletas paraolímpicos.


 

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