quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Ginástica Laboral

A necessidade da prática de exercícios físicos no local de trabalho remonta a Revolução Industrial (Inglaterra, século XVIII). A partir desta época, o número de funcionários com Lesões por Esforços Repetitivos e Distúrbios Osteomoleculares Relacionados ao Trabalho (L.E.R./D.O.R.T.) aumentou consideravelmente. O advento de novos processos de produção trouxe em seu bojo mudanças consideráveis no ambiente de trabalho. Mais recentemente, a Era da Informática acentuou estas mudanças e catalisou suas conseqüências. Os “Tempos Modernos” impuseram uma nova rotina aos operários, que geralmente têm uma vida sedentária, passando muitas horas na mesma posição e quase sempre repetindo movimentos milhares de vezes por dia.

Estatísticas atuais apontam que cerca de quatro milhões de brasileiros são submetidos a tratamentos em razão de dores provocadas pela postura incorreta no trabalho e pela pressão diária de situações competitivas. Surgiu então a necessidade da criação de atividades que atuem direta e especificamente na prevenção de doenças nos sistemas muscular/nervoso dos trabalhadores. A crescente preocupação das empresas com a saúde e desempenho de seus funcionários faz da Ginástica Laboral uma ótima oportunidade de trabalho para o Profissional de Educação Física.
Define-se Ginástica Laboral como sendo o conjunto de alongamentos e exercícios físicos orientados durante o horário do expediente, objetivando benefícios individuais no trabalho. Seu objetivo consiste em minimizar os impactos negativos advindos da rotina trabalhista e do sedentarismo na vida e na saúde do trabalhador.


Portanto, a Ginástica Laboral é praticada com intervalos de cinco a dez minutos diários. O seu objetivo é proporcionar ao funcionário uma melhor utilização de sua capacidade funcional através de exercícios de alongamento, de prevenção de lesões ocupacionais e dinâmicas de recreação.
A ginástica laboral evita fadiga muscular e também acidentes de trabalho, corrigindo posturas físicas inadequadas.
Para Fontes (2001) a ginástica laboral é uma atividade física diária, realizada no local de trabalho com exercícios de compensação por movimentos repetidos, para a ausência de movimentos e para postura incorreta no local de trabalho. Lima (2003) diz que existem adaptações fisiológicas, físicas e psicológicas. A saúde social é um fator importante em nossas vidas.
Alguns benefícios para os colaboradores:
§         Aumento do ânimo, disposição e concentração para executar suas atividades diárias;
§         Correção de vícios posturais;
§         Estimulo a boas práticas de saúde e a uma vida mais ativa;
§         Maior integração no ambiente de trabalho;
§         Melhora a flexibilidade e mobilidade articular.

Alguns benefícios para a Empresa:
§         Diminui os índices de acidentes de trabalho e absenteísmo;
§         Estimula o trabalho em equipe;
§         Melhora na produtividade;
§         Previne a fadiga muscular e lesões ocupacionais.

Dentre muitos outros benefícios, destaca-se sempre a importância real da Ginástica Laboral nos locais de trabalho, tanto para a parte física como social dos colaboradores e das empresas. Ginástica Laboral, Adote esta idéia!


quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Esporte Paraolímpico

História do Esporte Paraolímpico


Com o fim da 2ª Guerra Mundial, o grande número de combatentes que sofreu graves lesões corporais tomou conta dos países europeus que participaram do conflito. Essa nova realidade influenciou o início de um trabalho de reabilitação médica e social de veteranos de guerra. São essas as raízes dos esportes paraolímpicos, que por meio da prática de atividade esportiva, é possível restabelecer a saúde física e mental do indivíduo.
No Brasil, o esporte paraolímpico começou a ser praticado pelo cadeirante Robson Sampaio de Almeida, em parceria com seu amigo Aldo Miccolis. Os dois fundaram o Clube do Otimismo no Rio de Janeiro, e meses depois, Sérgio Seraphin Del Grande fundou o Clube dos Paraplégicos de São Paulo. Almeida e Del Grande, depois de tratarem-se em hospitais norte-americanos e presenciarem pessoas em cadeira de rodas praticando esporte, trouxeram a idéia para o Brasil.
Hoje, são 20 modalidades esportivas destinadas a deficientes físicos do sexo masculino e feminino. Para competições do Circuito Loterias Caixa, a idade mínima do atleta é de 14 anos e não há idade máxima. Para as Paraolimpíadas Escolares, a idade mínima é de 12 anos e a máxima é de 21 anos. Existe uma classificação funcional para todas as modalidades e os atletas são classificados em cada modalidade de acordo com seu comprometimento físico-motor.
Para cada tipo de deficiência, existem modalidades possíveis, como é o caso de pessoas com deficiência visual, que podem praticar futebol, goalball ou judô. As deficiências aceitas nos esportes paraolímpicos vão desde paralisia cerebral, amputação de algum membro do corpo até a cegueira completa. A única exceção é para deficientes auditivos, que participam de atividades esportivas convencionais. A única modalidade em que os atletas são categorizados por peso corporal é no halterofilismo convencional.


Concluindo ....
O Esporte Paraolímpico deve ser muito estimulado e incentivado por todos nós, independente de sermos Educadores Físicos ou termos ligações diretas com esses super atletas, como salientado anteriormente, eles já são heróis pelo simples fato de tentarem ou iniciarem uma atividade física! Com tantos argumentos contra, além do enorme preconceito, eles demonstram que a diferença entre o possível e o impossível está na vontade humana, e é com estes exemplos de superação que devemos dar todo o nosso apoio e respeito a estes atletas paraolímpicos.