No dia 13 de abril de 1990, a mãe de Kevin, Jodi, teve complicações no parto e viu o cordão umbilical de seu filho dar voltas no pescoço. Como o braço estava entre cordão e pescoço, ele teve muitas dificuldades para respirar, gerando uma série de complicações graves. Conseguiu sobreviver, mas seu braço esquerdo vai até a altura do cotovelo. Ainda criança, Kevin rechaçou colocar uma prótese ou praticar futebol americano, o esporte preferido de seus pais. Queria jogar basquete.
E assim o fez. Jogou pela Amador Valley High School, escola de segundo grau perto de sua casa, na Califórnia. Com 2,10m, teve as dignas médias de 14 pontos, oito tocos e oito rebotes por partida em seu ano de estréia, e sua luta em quadra levou a revista Sports Illustrated a chamá-lo de o “jogador mais empolgante do basquete”. No ano seguinte, porém, uma lesão na perna o afastou por toda a temporada e quase levou Kevin a desistir do esporte. Mas ele decidiu continuar lutando pelo seu sonho de jogar na divisão I do basquete universitário norte-americano.
Ingressou na Fork Union Military Academy, reduto de atletas que não conseguiram entrar em universidades, e ficou esperando um convite. Que veio graças a dez pontos, seis tocos e 12 rebotes de média por partida. Logo, logo propostas da Divisão III chegaram a Kevin, mas ele preferiu esperar por algo melhor.
E a chance veio no Manthattan College, universidade que Kevin conseguiu bolsa de estudos e frequenta há cerca de três anos. Em seus dois primeiros anos, o pivô não teve muitas chances, mas registra ótimo índice nos arremessos (cerca de 60% de acerto). De todo modo, vamos combinar que isso é o que menos importa. O rapaz é um vencedor, um lutador e um exemplo, merecedor de as todas as homenagens e exemplo perfeito de inclusão!
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